terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

O Tempo

Estou desatenta ao Tempo. E, na minha experiência como terapeuta de Medicina Chinesa, observo também isso nas pessoas que me privilegiam com a sua preferência.
A noção do «ao correr da pena» é coisa não comum, nos dias de hoje.
E vem-me imediatamente à cabeça o desenho de uma pena de ave, colorida, simétrica - ou quase - de uma beleza que raramente contemplo, mas que quero recuperar. Cada fio que a compõe (a pena) é único e faz parte de um todo-instrumento que nos possibilita caminhar. Ou escrever. Ou caminhar escrevendo.
Hoje está sol, quase finaliza o mês de Fevereiro, e eu aproveito o tempo para pedir atenção para cada segundo do tempo que passa.

1 comentário:

Coca disse...

É um tempo nosso. Um tempo que pode ser de confusão, de certezas, de partilhas, de escolhas. Mas, sempre, sempre, um tempo nosso, que enchemos da acordo com a nossa vontade.
É por este tempo de muitas pressões,decisões e escolhas que os dias estão também a ficar maiores. Com o Sol a estender-se mais e a aquecer o tempo. Faltam 22 dias para voltar a ser Primavera.